Os delírios de Zé?
Pois é Zé, rompendo as lembranças de um dia, no qual nem se quisesse vivia, que lembranças te traz; se na época nem súdito o plebe nem pobre não te faz, semelhança sim, coincidência talvez. Parece ontem se assim reencarnava, tão solido quanto vivido tão mágico quanto sofrido, o de ontem foi hoje o de hoje será amanhã certeza não há, mais haverá, porém, tudo passou mais nada mudou, das vestes as palavras de sempre tão amargas, tudo é como ontem o que será amanhã, de dois chegaras, mas de dois não passaras, o interprete de tal frase assim o fez um erro talvez? Pois passamos, somos, chegamos, mas, não mudamos. Sobre um cansaço fumegante, vi nas arvores uivantes no monte ao subir, seja ele vivo ou concreto, seja ele de cal ou caule, mas dela avistei assim que cheguei o que é similar, a grama rasteira, no céu poeira com nuvens a misturar, muda-se a cor da relva a poeira da selva mas a terra continua a menstruar. Antes pastoreava ovelhas sobre a troca de grama rasteira, hoje pastoreiam ...