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Mostrando postagens de junho, 2017

O caos se instalando/ A evolução... (Fernanda Souza)

Coincidência a parte, quando ela tinha 12 anos de idade me deu a oportunidade de ler seu primeiro poema e hoje aos 17 vários outros. Desde pequenas as gemias já me surpreendia com suas ideias e formações naturais de personalidade distinta de outras de sua idade, vale muito apena conhecê-las!  E nada melhor que apresentar no meu blog alguns trabalhos de Fernanda Souza . O caos se instalando. A noite cai, O sol se põe. Passos apressados, rumo ao trabalho Todos conectados Sem nenhum bom dia trocado. Carrancas à vista Ei senhorita, Tenha cuidado. Passou um correndo Com a bolsa na mão e já vem outro atrás Gritando pega ladrão! Por aqui tem de tudo gente de terno, um de chinelo, de carro importado E aquele ali? No busão, apertado. Ta tudo agitado Buzinas soando, Insultos trocados É o caos se instalando. Essa confusão Já virou rotina, Faz parte do dia-a-dia E ninguém está se importando. A evolução. A evolução é primordi

Existe tudo pra tudo.

Existe tudo pra tudo. Existe um caminho onde só os sonhos podem traçar. Existem desejos que só o homem pode buscar. Existem gritos que nem o rei pode calar. Existem lembranças que nem o tempo a de apagar. Existe aulas onde ambos pode aprender. Existe amizade que até fronteiras pode romper. Existe maldade que o coração não pode crer. Existe bondade que a carne e incapaz de absorver. Existe esperança para quem nela acredita. Existe poemas para quem com fé recita. Existe construção para quem com coragem admita. Existe ascensão para quem na vida permita. Existe semente para na terra florir. Existem direitos para ir e vir. Existe peito para sentir. Existe mil motivo para sorrir. Existe fatos que a ciência não pode provar. Existe olhos para lacrimejar. Existe lagrimas que pode secar. Existe fardos pesado para carregar. Existe coragem a seu dispor. Existe musica para compor. Existe eu seu amigo a seu favor. Existe um ser supremo par

Sonho

Sonho A profundidade do recurso era tão forte que parecia ser verdade, Espantoso, pondo-me em plena claridade, senti  em pensamento um sorriso ou um lamento, como se não mais terminasse, um repouso cerebral um adormecer corporal, um estado de transe talvez ou tudo isso avínheis de uma verdade, SAUDADE! Como se fosse uma vez, como se era uma vez, ou um consolo talvez, lá estava-nos casa de dois cômodos, uma cama ali tinha logo vinha a cozinha, eu e uma criança nos braços, uma pessoa a moda antiga como outrora lá se vai veio fazer uma visita amiga, na geladeira três sabores, iogurte, água e goiaba como refresco no coração um pretexto, não acorde, mesmo assim a claridade, SAUDADE! Era perfeita a visão enchi o seu copo com iogurte a ele estendi a mão, era perfeita emoção dois pingos esticaram no acento, mas tudo passou como vento, atropelando-me direitinho, que só ele com seu jeitinho passava a mão com carinho, no canto que sujou, sua cabeça firmou, seus olhos destacou

Questionamento

O porque da ira? Não mate O homem que atira. Formate. A esperança que tu tinhas. Resgate. Porque o coração? Agreste. Porque da preocupação? Se veste. A vida e uma honra. Celeste. Sorriso por sorriso. Reste. Burocracia parlamentar. Debate. Faça do que for. Coerente. O voto que dou-o. Já mente. O que são eles? Demente. O rancor povoou. Veemente. Só para o rico pobre é pobre, somente. O que somos nós, enganadoramente, ciente! Texto de: Donizete Souza

Fluxo de consciência.

Fluxo de consciência Nesse dia nem frio nem quente uma noite de segunda feira mansa e cansada, surto, quero livro, é livro sempre é um bom presente, mais tem uma preocupação será que lerei todos acho que sim, mas tenho que organiza-los, mais não é só para mim, é presente também, “mas em casa de ferreiro espeto é de pau”, esse é meu único vicio ela não vai brigar prometo que dessa vez na casa nova vou organizar tudo, livro e uma coisa que eu pagaria milhões, mais aqui nessa loja um piquitutinho de livro que cabe na palma da mão do tamanho do meu polegar custa vinte e nove reais, é, dependendo do conteúdo eu pago até sem reais, se eu tivesse.  Como colocaram toda a obra de Machado de Assis nesse tão piquitutinho exemplar?  Lá vem a vendedora vou falar que só estou olhando, poxa estou duro, sei que muitos comentam que para eu não existe a palavra sem dinheiro, coitados estão muito enganados, “vem as cachaças que eu tomo, mas não o tombo que eu levo”. Porque quando estamos em duvida