Os delírios de Zé?

Pois é Zé, rompendo as lembranças de um dia, no qual nem se quisesse vivia, que lembranças te traz; se na época nem súdito o plebe nem pobre não te faz, semelhança sim, coincidência talvez. Parece ontem se assim reencarnava, tão solido quanto vivido tão mágico quanto sofrido, o de ontem foi hoje o de hoje será amanhã certeza não há, mais haverá, porém, tudo passou mais nada mudou, das vestes as palavras de sempre tão amargas, tudo é como ontem o que será amanhã, de dois chegaras, mas de dois não passaras, o interprete de tal frase assim o fez um erro talvez? Pois passamos, somos, chegamos, mas, não mudamos.
Sobre um cansaço fumegante, vi nas arvores uivantes no monte ao subir, seja ele vivo ou concreto, seja ele de cal ou caule, mas dela avistei assim que cheguei o que é similar, a grama rasteira, no céu poeira com nuvens a misturar, muda-se a cor da relva a poeira da selva mas a terra continua a menstruar. Antes pastoreava ovelhas sobre a troca de grama rasteira, hoje pastoreiam homens em troca da gana por grana.
Ria-se o restrito, que nem o que está escrito se faz por entender, acha tudo bonito infinito, maldito, mas continua a fazer, dança, canta, bebe mas que pena para o jegue só isso que vem a ter, se lamenta comenta sobre a maldade do imundo, mas, não limpa-se, não lava-te só espera pelo o todo pelo mundo. Um por muitos, muitos por um, são assim que se faz a guerra. O que mudou; das covas das feras Romanas, o que mudou das regras profanas, apenas as armas tão rápidas e inteligentes, mas, quem os fez, foi à gente.
Ria-se o restrito as belas damas, não coloco todas em prosa, só umas e outras fogosa se são belas assim merecem, mas, aqueles que padecem no coito do belo  da meiga irreal, belo mal carnal, das curvas desenhada no mágico hospital, mostra-se o que é, se tudo fosse verdade ai o que seria real, um robô de carnaval? A exibição corporal a sedução assemelha-se como das Cleópatra do olimpo só que apenas limpo como lhes deu Deus seus corpos era integro, não existia ainda ali, o tal bisturi, ta ai, ta ai Zé, pois é, nada muda nem a muda da rosa, nem a mulher cheirosa, nem as desnuda cheia de prosa, é Zé veja lá o que é, até Salomé sem perdão pediu a cabeça de João, não e cômico o que é trágico, fez-se assim a historia o que os livros guardam de memória,  contam em cavalo de Troia, fale da onde partiu a origem do mau, te afligiu os cornos Menegal?  Olha lá o que é igual, hoje são elas as donzelas de manto negro na mão a vela, a chorar de cinismo moderno a velar como honesta singelo, cobrindo o sorriso amarelo, sobre uma veste de madeira, encerras-te então imatura o olhar que acompanhava sua cintura, a infeliz deu cabo com a própria mão da carne com cheiro de tostão. Ria-se então defunto, que mereces quisesses sim, assim padece.
Ria-se o restrito a taboa redonda de um rei sem perdão interpreta Maquiavel como se fosse irmão, o fim justifica os meios que má interpretação, seu rei da moderna ação não faça isso não, lembra-te que quando pobre não rires mais, em ti não botaras capaz, mente, rouba, engana, profana, tai o rosto do estadista de terno, segurança e motorista, veja só, se difere aos atos, só muda-se o nome para Pôncio Pilatos.  Tempo longo, médio, curto os homens se vão, mas, parecem reencarnação credo em cruz se não é Zé arrepio da cabeça ao pé.
Ria-se os homens santos, não digo todos, porém tantos, escoram no belo divino movem mundo ao ensino indagando ressurreição, em troca do osso que rói, dia a dia o irmão, com chuva, sol, suor e desvalorização.
De uma maneira impressionante vejo de forma constante os craques falantes de coração dando sermão, venham todos como peregrinação, claro sempre entoando canção, mesmo que saía de sua boca qual sua intenção o ignorante, surdo, mudo ou talvez ingênuo pra tudo, dá-lhes o que não são capaz por si só, apenas dando nó, luxo, fama, notas todas mortas no fogo da verdade como se não bastaste vi lá no monte na cruz o homem de luz, ignorado, renegado como se fosse por apenas três vezes, Judas não está um, está por milhares a julgar por situação que você levara da terra só se for como perdão, assim como Cesar que tinha na mão a espada mas contra o clero não podia nada. Nada mudou apenas hoje não evidenciam como antes faziam.
Pois é me assusta o Zé, está ai me vigiando enquanto estou poetizando Maria? Respondi, - não Zé estou te vendo a viajar em milésimos de anos como se fosse já.
Não é que Zé tem razão, o homem vive de perdão!

Donizete A Souza  12/08/2013



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