Nuvens não tampe as estrelas
Deixa que as águas escorra o morro se não eu morro antes até das molhadas narinas o seco dedura as vezes cretinas Deixa chover mas não tampe minha estrela, nuvens não esconda o brilho da noite, nuvens não usa o coute do ofuscante. Chova, chova caia água, mas nuvem se retire para que ela logo brilhe, nuvem não tire o brilho das estrelas, que clareia a minha solidão, porque tão só as madrugadas me traz, tão só as caminhadas se desfaz uma a uma até o destino solitário, que chova porque se faz necessário, mais nuvens não perturbe-as por favor, deixa-a expor o mais alto valor. Ao amanhecer me vejo corajoso, quem sabe ela me vê virtuoso, quieta, no céu sem alarde, pedindo a estrela que me guarde, sigo em frente com a jornada, vou vencendo a madrugada, graça a estrela que me guarda. Donizete A Souza 27/09/2017.